quinta-feira, outubro 28, 2004

 

Como Financiar o Ensino Superior: Uma Proposta Concreta

Num artigo publicado no Público, Luis Aguiar-Conraria do Nas fronteiras da dúvida:

"(...)
Não basta, no entanto, aumentar o número de licenciados. Há que melhorar a qualidade no nosso ensino superior. Como? Quando se paga um serviço é-se mais exigente. O ensino (quase) gratuito diminui a exigência dos estudantes. Se os estudantes pagarem uma propina que cubra uma parte substancial dos custos da universidade (digamos 50 por cento), serão muito mais exigentes. Por sua vez, as universidades, ao ficarem directamente dependentes das propinas dos alunos, têm de oferecer qualidade. A educação é um bem misto, ou seja, apresenta características de bem privado e de bem público. É socialmente justo, e economicamente eficiente, que o financiamento seja simultaneamente público e privado. Não vale argumentar que actualmente já existem muitas universidades privadas e que estas não oferecem qualidade. Todos sabemos o motivo: essas universidades captam os estudantes que foram recusados pelas públicas, logo os piores alunos. Não surpreende que não se especializem na qualidade.
(...)"

Para ler na integra aqui.

 

Magna Charta Universitatum (III)

Meios

A realização destes objectivos, no quadro de principios semelhantes, exige meios eficazes e portanto adaptados à situação contemporânea.

1. Para preservar a liberdade de investigação e de ensino devem ser dados, ao conjunto dos membros da comunidade universitária, os instrumentos necessários à sua realização.

2. 0 recrutamento dos professores - bem como a regulamentação do seu estatuto - devem ser orientados pelo princípio da indissociabilidade da actividade de investigação e da actividade didáctica.

3. Cada Universidade deve garantir aos estudantes, respeitando a especificidade das situações, a salvaguarda das liberdades e as condições necessárias para atingirem os seus objectivos em matéria de cultura e de formação.

4. As Universidades - e nomeadamente as Universidades europeias - vêem na troca recíproca de informações e de documentação, e na multiplicação de iniciativas científicas comuns, os instrumentos fundamentais para o progresso contínuo dos conhecimentos.

Por essa razão, e encontrando aí as suas fontes, as Universidades encorajam a mobilidade dos professores e dos estudantes, e consideram que uma política geral de equivalências em matéria de estatuto, de títulos, de exames (preservando embora os diplomas nacionais) e de atribuição de bolsas constitui o instrumento essencial para garantir o exercício das suas missões contemporâneas.

Os Reitores abaixo assinados, em nome das suas Universidades, comprometem-se a tudo fazer para que cada Estado e as organizações supranacionais interessadas possam inspirar-se progressivamente nas disposições desta Charta, expressão unânime da vontade autónoma das Universidades.

Bolonha, 18 de Setembro de 1988

in magna-charta.org

segunda-feira, outubro 25, 2004

 

Sobre os acontecimentos da semana passada em Coimbra II

O blogue causa nossa segue de perto o que se passa em Coimbra, sugiro os seguintes artigos:

Os acontecimentos de quarta-feira em Coimbra
Estudantes e polícia na UC
Já não há respeito
Em resposta a "O voto do Partido Socialista"
Em resposta a "O financiamento do Ensino Superior"

domingo, outubro 24, 2004

 

Sobre os acontecimentos da semana passada em Coimbra

Reconheço o direito à insatisfação e à manifestação por parte dos alunos, mas quando se põe em causa a ordem e a democracia, há que intervir.
Impedir o funcionamento do senado tal como vulgos arruaceiros, mostra imaturidade e falta de organização objectiva.
Também não concordo com a relação propinas-qualidade de ensino, mas concordo ainda menos com os métodos de manifestação dos colegas, a mim parecem-me fantoches de um punhado de agitadores, que só querem a instabilidade e a anarquia. Assim não vamos a lado nenhum!

sexta-feira, outubro 22, 2004

 

Comentários a "Bolonha - agenda para a excelência"

João Vasconcelos Costa do Professorices, comenta "Bolonha - agenda para a excelência". Não tive ainda oportunidade de verificar os comentários, mas pelo que JVC já nos habituou, sugiro desde já a sua leitura.
Os comentários podem ser lidos aqui ou descarregando no formato Word (15 páginas).

quarta-feira, outubro 20, 2004

 

Trancas à porta II

Pois é, nova comédia, agora é todas as semanas. Novamente trancas à porta, o quê é que se ganha com isto? Nada, os professores e funcionários agradecem, é sempre bom um dia de balda.
Quem são os responsáveis por esta manifestação de anti-democracia? Ao que consta, a Associação de Estudantes não deu o seu aval a este tipo de manifestações.
Na Universidade foram distribuídos panfletos onde consta o seguinte:


">>> luta não vai parar...

(...)

Foi aprovada uma RGA para hoje, dia 19, que foi desmarcada pela nossa Associação de Estudantes. A união jamais será abalada e um grupo de alunos que integra a Comissão Eventual Para o Dossier Propinas e Qualidade de Ensino (a qual ainda nem foi convocada), fará tudo por tudo para que a luta continue. Porque a RAZÃO está do nosso lado. Porque é INSUSTENTÁVEL!

Para a próxima 4ª Feira, dia 20, está agendada uma nova greve na nossa academia. A contestação na UÉ não vai parar, estamos prontos para dizer não a estas políticas. Na quarta-feira vamos fazer greve às aulas e realizar uma nova manifestação.

(...)

...pela defesa do Ensino Público!
...contra a Lei de Financiamento!"



A RGA foi desmarcada, então quem decidiu que os alunos fariam greve? O grupo de alunos que integra a Comissão Eventual Para o Dossier Propinas e Qualidade de Ensino (a qual ainda nem foi convocada)? Quem são? Alguém já ouviu falar? Não? Provavelmente ninguém ouviu falar, porque a Comissão Eventual Para o Dossier Propinas e Qualidade de Ensino, ainda não foi convocada! E já representam os alunos e convocam greves, trancando os portões, fazendo parecer que este movimento é dos alunos!
Ainda não ouvi uma opinião a favor deste tipo de manifestação, a iniciativa de trancar os portões é de meia dúzia de gatos-pingados que decidiram brincar às revoluções.
Mas estamos nós numa República das Bananas? Está de caras que este movimento e forma anti-democrática de manifestação nada tem a haver com a vontade da maioria dos alunos.
Os responsáveis que intervenham, está a ser cometido um crime!

segunda-feira, outubro 18, 2004

 

Fórum Ciência

A decorrer hoje e amanhã na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, o Fórum Ciência tem como objectivos, a reflexão sobre o estado preocupante da cultura científica em Portugal, a qualidade e solidez da formação científica ministrada no Ensino, a defesa do espírito científico e do espírito crítico, o rigor na transmissão e análise da informação e a consciência social de que, sem Ciência e espírito de rigor, não há Progresso.

 

Fotos da Manifestação de 12 de Outubro

Na página pessoal do colega Beirão, é possível visualizar algumas fotos da Manifestação de 12 de Outubro.
Gostei da parte "O porquê da nossa manifestação".

sábado, outubro 16, 2004

 

Portugal pagou finalmente quotas ao CERN e ao ESO

Para meu contentamento, descobri através dos FísicosLx que Portugal pagou as quotas ao CERN. A situação de incumprimento foi referida neste blogue.
Para mais detalhes, podes consultar a notícia publicada no PúblicOnline.

 

Bolonha: Agenda para a Excelência

Os resultados do estudo efectuado pelo grupo de trabalho para a reorganização da rede do Ensino Superior «Bolonha: Agenda para a Excelência», pode ser consultado aqui.

Este estudo foi solicitado pela Senhora Ministra da Ciência e do Ensino Superior, trata-se de um estudo sobre aspectos diversos relacionados com o funcionamento do ensino superior.

Índice:
I Introdução
II O futuro do Ensino Superior e os desafios da Sociedade do Conhecimento
III A Estratégia de Lisboa e o Processo de Bolonha
IV Regiões do Conhecimento, rede de Ensino Superior e sua racionalidade
V Implementação de um sistema de créditos tipo ECTS
VI Consequências do Processo de Bolonha no financiamento do Ensino Superior
VII O papel do Ensino Superior na Educação e Formação ao Longo da Vida
VIII Governo académico e modelos de articulação institucional
Anexo - O Desenvolvimento da Autonomia Administrativa, Financeira e Patrimonial na Lei de Autonomia das Instituições de Ensino Superior
IX Sistema de avaliação e acreditação
X Conclusões

Os Autores
José Veiga Simão
Sérgio Machado dos Santos
António de Almeida Costa

 

Orçamento para a Ciência e Ensino Superior sobe 6,8%

"A despesa do Ministério da Ciência, Inovação e Ensino Superior vai aumentar 6,8% em 2005, para 2057,7 milhões de euros, acima da evolução prevista para a economia portuguesa, segundo a proposta de Orçamento hoje apresentada.

(...)

O ministério deverá ainda aprovar um novo modelo de financiamento do sistema científico, tecnologia e de inovação, dinamizar as parcerias entre universidades e empresas e reforçar as bolsas atribuídas para mestrado e doutoramento.

Graça Carvalho quer também reforçar as culturas cientifica, tecnológica e de inovação com o lançamento do Programa Einstein para divulgação da matemática e física, o Programa Nacional de Investigação, Desenvolvimento e Inovação em Biotecnologia, a criação de uma Comissão para a Cultura Científica e Centros de Ciência Viva."

Uma notícia do Diário Económico.

quinta-feira, outubro 14, 2004

 

Alunos Interromperam Abertura das Aulas na Universidade de Coimbra

"A cerimónia de abertura solene das aulas na Universidade de Coimbra (UC) foi interrompida, ao final da manhã de ontem, por cerca de 20 estudantes, a maior parte dos quais afecta ao Bloco de Esquerda. O gesto motivou o abandono da Sala dos Capelos por parte do reitor, Seabra Santos, que foi seguido pelos restantes professores e convidados. Foi então que um dos alunos empunhou um megafone e proferiu palavras de ordem como: "Santana é um aldrabão" ou "Morte ao Santana".

(...)

Em comunicado emitido ao final da tarde, a reitoria classificou como "muito grave e condenável o comportamento deste pequeno grupo de estudantes, os mesmos que têm invadido o Senado e impedido, por meios anti-democráticos, o funcionamento dos órgãos colegiais do governo da universidade".

Acrescenta que "não confunde" o direito de manifestação exercido pela direcção geral da AAC, ontem, no Pátio das Escolas, com os actos do referido grupo. E apela a que a AAC "se demarque pública e claramente dos acontecimentos". Ficou ainda agendada uma reunião extraordinária do Senado para o próximo dia 20."

Uma notícia publicada no PúblicOnline

terça-feira, outubro 12, 2004

 

Trancas à porta

Hoje quando me dirigi à Universidade para assistir a uma aula, deparei com um atentado à democracia. Todos os portões estavam trancados, impedindo a entrada a funcionários, docentes e alunos. Isto como forma de manifestação contra as propinas.
Há outras formas de manifestação que não põem em causa os direitos de quem quer assistir às aulas, ou dos docentes que têm necessidade de recorrer aos seus gabinetes. Enfim, estas acções não trazem qualquer progresso, pelo contrário só atrasam e atraem antipatia para a causa.

A minha opinião pessoal sobre as propinas é de que devem ser pagas, e as manifestações devem existir não contra as propinas mas sim exigindo melhoria nas condições de ensino.
Sem dinheiro não é possível melhorar a qualidade de ensino, no entanto, pagando propinas não vemos melhorias, para onde vão as nossas propinas? Para pagamento de salários e manutenção dos edifícios? A maior parte desta despesa não deveria ser suportada pelo estado?
Foi proposto há uns anos, que o estado suportaria a maior parte das despesas de manutenção, e os aumentos de propinas teriam como objectivo a melhoria nas condições de ensino, mas o que acabou por acontecer é que o estado encolheu a fatia.

 

Cursos sem candidaturas vão ser extintos

O Ministério da Ciência e do Ensino Superior decidiu acabar com os oito cursos que nas duas fases da candidatura deste ano lectivo não tiveram qualquer concorrente.

Uma notícia a acompanhar aqui.

domingo, outubro 10, 2004

 

Magna Charta Universitatum (II)

Princípios fundamentais

1. A Universidade é, no seio de sociedades diversamente organizadas e em virtude das condições geográficas e do peso da história, uma instituição autónoma que, de modo crítico, produz e transmite a cultura através da investigação e do ensino.Para se abrir às necessidades do mundo contemporâneo, ela deve ser, no seu esforço de investigação e de ensino, independente de qualquer poder político, económico e ideológico.

2. Nas Universidades, a actividade didáctica é indissociável da actividade de investigação, a fim de que o próprio ensino possa acompanhar a evolução das necessidades e as exigências da sociedade e dos conhecimentos científicos.

3 Sendo a liberdade de investigação, de ensino e de formação princípio fundamental da vida das Universidades, os poderes públicos e as mesmas Universidades, cada um no seu domínio de competência, devem garantir e promover o respeito dessa exigência fundamental. Na recusa da intolerância e no diálogo permanente, a Universidade é um local de encontro privilegiado entre os professores, capazes de transmitirem o saber e os meios de o desenvolver através da investigação e da inovação, e os estudantes, que têm o direito, a vontade e a capacidade de com isso se enriquecerem.

4. Depositária da tradição do humanismo europeu, mas com a preocupação constante de alcançar o saber universal, a Universidade, para assumir as suas missões, ignora as fronteiras geográficas ou políticas e afirma a necessidade imperiosa do conhecimento recíproco e da interacção das culturas.

quinta-feira, outubro 07, 2004

 

Ordens profissionais contra licenciaturas de três anos

"As Ordens profissionais manifestaram-se hoje contra a proposta do Governo de designar por licenciatura os cursos superiores de três anos, alegando que isso irá colocar em causa a qualidade da formação. (...)"

Uma notícia a seguir no Público.PT.

 

Cursos do MIT


O site da Mecatrónica Fácil dá-nos conta de cursos on-line do MIT Massachusetts Institute of Technology. Alguns destes cursos estão traduzidos para português (do Brasil), e mais importante ainda, os cursos são gratuitos.

São fornecidos os textos, anotações de aula, imagens e exercícios. Os seguintes cursos estão traduzidos em português: Propagação de Ondas, Economia Política de Projectos de Desenvolvimento, Reconhecimento Automático da Voz e Introdução à Eletrónica Analógica, a tradução foi realizada pela Universia do Brasil.
O canal Universia reúne cerca de 70 cursos de diversas disciplinas, entre elas: Engenharia, Psicologia, Economia, Biologia Molecular, Introdução ao Marketing, Matemática, História, Literatura, Política, Física, Filosofia, Antropologia e Linguística.


Destaco os seguintes cursos:



 

Balanço oficial do acesso ao ensino superior público 2004-2005

Balanço sumário do concurso nacional de acesso ao ensino superior público para o ano lectivo de 2004-2005:

- Concorreram 46 251 estudantes;
- Foram abertas 46 797 vagas (uma taxa de cobertura de 101%);
- Foram colocados 42 506 estudantes (92% dos candidatos);
- Foram utilizadas 91% das vagas.


Na perspectiva da satisfação das expectativas dos candidatos há que sublinhar que, quer na 1.ª, quer na 2.ª fase, 90% dos candidatos ficaram colocados numa das suas três primeiras opções.


Porque mais de 3500 estudantes colocados na 1.ª fase não se matricularam, não utilizando a vaga que ocuparam, e que correspondia a uma sua escolha expressa, em 2004 ingressam no ensino superior através do concurso nacional cerca de 39 100 estudantes.


Esse número, comparado com o do ano anterior, representa uma redução de cerca de 1100 no número de novos estudantes (-3%).

Uma informação do MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, INOVAÇÃO E ENSINO SUPERIOR.


 

Colocados em Eng. Mecatrónica na 2ª Fase

Eng. Mecatrónica teve 4 colocados na segunda fase, 3 candidatos na 1ª opção e 1 na 6ª opção.
O Manuel Silva já nos tinha dado a saber aqui, que na 1ª fase houveram 9 colocados. Ficaram assim por preencher 17 vagas, e isto partindo do princípio que todos os 13 colocados se matricularam.

Esta informação foi retirada do site oficial do Acesso ao Ensino Superior.

terça-feira, outubro 05, 2004

 

Reunião NEMUE

Tal como já foi aqui referenciado pelo Manuel Silva, a reunião com a comissão instaladora do Núcleo de Eng.Mecatrónica da Universidade de Évora é já amanhã pelas 22h na sala 127 do CLV.
A reunião é do interesse dos alunos de Engenharia Mecatrónica da Universidade de Évora.

segunda-feira, outubro 04, 2004

 

Processo de Bolonha

Artigos sobre o Processo de Bolonha:

De João Vasconcelos Costa do Professorisses, a consultar.


sexta-feira, outubro 01, 2004

 

Universidade de Salamanca concede Bolsas

Estão abertas as inscrições para 5 bolsas de pós-doutoramento, destinadas a oriundos dos países ibero-americanos e Portugal.
As bolsas têm a duração de um ano a contar do próximo mês de Janeiro de 2005. Este período poderá prolongar-se até ao máximo de 2 anos.

Requisitos dos candidatos:
- Ser nacional de um país da Ibero-américa ou de Portugal
- Possuir o título de doutor, adquirido no máximo há 48 meses.

Informações:
Registro General de la Universidad de Salamanca
Rectorado
Patio de Escuelas, 137071
Salamanca
Espanha
Telef.: 0034 923 294 502

in Universia.pt

 

Magna Charta Universitatum (I)

Preâmbulo

Os Reitores das Universidades europeias, reunidos em Bolonha por ocasião do IX centenário da mais antiga de entre elas, quatro anos antes da supressão definitiva das fronteiras comunitárias e na perspectiva de uma colaboração alargada entre todos os povos europeus, entendendo que os Povos e os Estados devem mais do que nunca tomar consciência do papel que as Universidades serão chamadas a desempenhar numa sociedade que se transforma e se internacionaliza, consideram:

1) que o futuro da humanidade, depende em larga medida do desenvolvimento cultural, científico e técnico que se forja nos centros de cultura, de conhecimento e de investigação em que se tornaram as verdadeiras Universidades;

2) que a tarefa de difusão dos conhecimentos que a Universidade deve assumir para com as novas gerações implica hoje que ela se dirija igualmente ao conjunto da sociedade - cujo futuro cultural, social e económico exige, nomeadamente, um considerável esforço de formação permanente;

3) que a Universidade deve assegurar às gerações futuras uma educação e uma formação que lhes permita contribuir para o respeito dos grandes equilíbrios do ambiente natural e da vida.

Proclamam, perante os Estados e a consciência dos povos, os princípios fundamentais que devem sustentar no presente e no futuro a vocação da Universidade.

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